Métodos e Técnicas de Investigação em Ciências Sociais
Dada a diversidade de definições de métodos, apresentamos a definição de Madeleine Grawitz (1993). Assim, a autora define métodos como “um conjunto concertado de operações que são realizadas para atingir um ou mais objectivos, um corpo de princípios que presidem a toda a investigação organizada, um conjunto de normas que permitem seleccionar e coordenar técnicas.” (cit., Carmo, 1998: 175) As técnicas são definidas como procedimentos operatórios rigorosos, bem definidos, transmissíveis, susceptíveis de serem novamente aplicados nas mesmas condições, adaptados ao tipo de problemas e aos fenómenos em causa. A escolha da técnica depende do objectivo que se pretende atingir. (ibidem)
Investigação quantitativa
A investigação dita quantitativa tem sido o paradigma dominante da investigação em educação, permitindo avanços significativos no que respeita ao ensino, à aprendizagem e à educação em geral. Mas devido a algumas investigações, principalmente no campo da psicologia, reconheceu-se-lhe as suas limitações e a necessidade de se recorrer aos métodos qualitativos.
A questão central da investigação quantitativa é determinar até que ponto os resultados obtidos são generalizáveis à população. Isto implica a utilização de técnicas que permitam seleccionar e dimensionar as amostras, assim como da selecção aleatória dos sujeitos da amostra.
Uma das suas vantagens é a análise e integração dos resultados dum conjunto mais ou menos alargado de investigações sobre um tema. Noutro sentido como principal limitação temos o facto de o investigador ser incapaz de manipular ou controlar certos aspectos (variáveis independentes), sendo o controlo uma das grandes limitações deste método.
Dada a diversidade de definições de métodos, apresentamos a definição de Madeleine Grawitz (1993). Assim, a autora define métodos como “um conjunto concertado de operações que são realizadas para atingir um ou mais objectivos, um corpo de princípios que presidem a toda a investigação organizada, um conjunto de normas que permitem seleccionar e coordenar técnicas.” (cit., Carmo, 1998: 175) As técnicas são definidas como procedimentos operatórios rigorosos, bem definidos, transmissíveis, susceptíveis de serem novamente aplicados nas mesmas condições, adaptados ao tipo de problemas e aos fenómenos em causa. A escolha da técnica depende do objectivo que se pretende atingir. (ibidem)
Investigação quantitativa
A investigação dita quantitativa tem sido o paradigma dominante da investigação em educação, permitindo avanços significativos no que respeita ao ensino, à aprendizagem e à educação em geral. Mas devido a algumas investigações, principalmente no campo da psicologia, reconheceu-se-lhe as suas limitações e a necessidade de se recorrer aos métodos qualitativos.
A questão central da investigação quantitativa é determinar até que ponto os resultados obtidos são generalizáveis à população. Isto implica a utilização de técnicas que permitam seleccionar e dimensionar as amostras, assim como da selecção aleatória dos sujeitos da amostra.
Uma das suas vantagens é a análise e integração dos resultados dum conjunto mais ou menos alargado de investigações sobre um tema. Noutro sentido como principal limitação temos o facto de o investigador ser incapaz de manipular ou controlar certos aspectos (variáveis independentes), sendo o controlo uma das grandes limitações deste método.
Características:
a) Utilização do método experimental ou quasi-experimental;
b) Formulação de hipóteses que exprimem relações entre variáveis;
c) Controlo de outras variáveis;
d) Selecção probabilística de uma amostra a partir de uma população rigorosamente definida;
e) Testagem de hipóteses mediante a utilização de análise estatística dos dados recolhidos;
f) Generalização dos resultados obtidos a partir da amostra à população em estudo.
Investigação qualitativa
A investigação qualitativa centra-se na compreensão dos problemas, investigando o que está “por trás” de certos comportamentos, atitudes ou convicções. Não há qualquer preocupação com a dimensão da amostra nem com a generalização de resultados e não se coloca o problema da validade e da fiabilidade dos instrumentos, como acontece com a investigação quantitativa. Aqui o investigador é o “instrumento” de recolha de dados, a qualidade (validade e fiabilidade) dos dados depende muito da sua sensibilidade, da sua integridade e do seu conhecimento.
Uma das vantagens deste tipo de investigação é a possibilidade de gerar boas hipóteses de investigação, devido ao facto de se utilizarem técnicas como: entrevistas detalhadas, observações minuciosas e análise de produtos escritos (relatórios, testes, composições). Este tipo de investigação também tem limitações, sendo a objectividade a maior delas. Existem problemas de objectividade que podem resultar da pouca experiencia, da falta de conhecimentos e de sensibilidade do investigador.
Características:
a) A investigação qualitativa é naturalista;
b) A investigação qualitativa é indutiva. O investigador desenvolve conceitos e chega à compreensão dos fenómenos a partir de padrões resultantes da recolha de dados (Não recolhe dados para testar hipóteses);
c) A investigação qualitativa é descritiva. É uma investigação que produz dados descritivos a partir de documentos, entrevistas e da observação. A descrição tem que ser profunda e rigorosa;
d) Na investigação qualitativa tem maior interesse o processo do que o produto;
e) O investigador é o principal instrumento da recolha de dados. Tem que procurar ser objectivo;
f) A investigação qualitativa é holística. Tem em conta a realidade global;
g) O significado tem uma grande importância. O investigador tenta compreender os sujeitos de investigação a partir dos quadros de referência, dos significados que atribuem aos acontecimentos, às palavras, aos objectos.
h) O investigador tem ainda que mostrar uma grande sensibilidade em relação ao contexto onde está a realizar a investigação;
i) O plano de investigação é flexível, pois o investigador estuda sistemas dinâmicos.
Bogdan e Bliken (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.
Carmo, H. & Ferreira, M.M. (1998). Metodologia da investigação: Guia para Auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta
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